Assim como na construção de um edifício, o concreto e as rochas são fundamentais para se formar uma base consistente e segura, na sociedade a formação (diferente de educação – muitos dizem que quem educa são os pais) de cada indivíduo é algo que contribuirá na idealização do seu caráter e da sua personalidade, podendo ou não transformá-lo em um cidadão patriota.
Nos dias atuais crianças e adolescentes dominam a tecnologia com mais facilidade que seus próprios pais. Essa geração – denominada de Geração Z – surpreende aos mais velhos pela facilidade que demonstra ter no comando de aparelhos como o computador e os smartphones. Apropriar dessa facilidade e desse incansável desejo de ter esses aparelhos na mão o tempo inteiro, pode ser uma forma de unir o útil ao agradável, incentivando os garotos com jogos educacionais a terem maior concentração naquilo que fazem, determinando que cada coisa tem seu horário.
O modelo educacional pelo qual os governos ainda se adere é muito antigo, o que acaba dificultando a concentração das crianças e adolescentes naquilo que o professor quer repassar usando livros e o famoso quadro negro. Algumas escolas já optam, pelo uso de aulas mais dinâmicas; por aulas fora da sala; por palestras; por teatros; por visitas a indústrias, a parques, a escritórios, a consultórios; por passar filmes educacionais; por incentivar a pesquise científica e o uso dos laboratórios para experimentos químicos, dentre várias outras coisas.
A escrita e a leitura de livros nunca ficarão ultrapassadas (mas quando demais se tornam maçantes), são essenciais para o aprendizado, concentração e interpretação, mas os governantes precisam entender que assim como o concreto e as rochas são imprescindíveis na formação de um edifício, o investimento na educação de ensino fundamental é mais do que necessário para a trabalhosa e duradoura, porém possível mudança cultural de nosso país, fortalecendo as bases e as deixando intactas ao principal mal que hoje consome como um câncer (desonestidade) a humanidade. Assim como as gerações “evoluem” conforme a tecnologia, os administradores públicos precisam se aderir também a esse meio para que sejam formados cidadãos cada vez mais interessados em aprender e mais capacitados.