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Como sempre alertamos aqui no Mais Minas, os golpistas nunca descansam e, agora, o “golpe da selfie” é o mais recente truque, se assim podemos chamar, que tem preocupado bancos e consumidores. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) acendeu o alerta sobre essa tática criminosa que utiliza dados biométricos para fraudes financeiras em sistemas bancários digitais. Se você trabalha ou tem interesse no setor financeiro, ou simplesmente deseja proteger seus dados, vale a pena entender essa ameaça e as melhores formas de se prevenir.
Como funciona o golpe?
Os criminosos são mestres na persuasão. Geralmente, eles entram em contato com as vítimas oferecendo benefícios atraentes, como cestas básicas, bônus previdenciários ou até mesmo promoções bancárias. A isca parece inofensiva, mas o pedido de uma simples selfie para “comprovação” é onde mora o perigo.
Durante o processo, a vítima, sem perceber, acaba validando operações financeiras ilícitas. Para tornar o golpe ainda mais sofisticado, os fraudadores escondem partes da tela do celular, dificultando que a vítima perceba que está autorizando algo muito maior, como um empréstimo ou transferência.
O alvo favorito? Idosos. Esse público, mais vulnerável por conta da menor familiaridade com as tecnologias, é frequentemente visado pelos criminosos.
Dicas para evitar o golpe da selfie
A boa notícia é que você não precisa se tornar uma vítima. A Febraban oferece orientações práticas que podem ser aplicadas tanto por clientes quanto por funcionários de instituições financeiras. Aqui estão as principais:
- Nunca aceite presentes e brindes inesperados, sem saber quem realmente mandou;
- Não forneça dados pessoais em links enviados pela internet de supostas promoções e tenha muito cuidado ao preencher cadastros na internet;
- Não aceite realizar pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado, impedindo que você veja o valor real que está pagando;
- Jamais aceite tirar fotos ou selfies para receber brindes ou em qualquer outro pedido de desconhecidos.
O papel dos bancos e da educação digital
Além de alertar, as instituições financeiras têm investido em tecnologia para reforçar a segurança. No entanto, a conscientização é essencial. Bancos, familiares e comunidades devem orientar os idosos e outros públicos vulneráveis sobre os riscos da internet e as técnicas de proteção.
No final das contas, a melhor defesa é a informação. Esteja atento, desconfie do que parece bom demais para ser verdade e proteja seus dados como se fossem ouro – porque, no mundo digital, eles são.