O Governo de Minas está alertando a população do estado sobre a chegada de frente fria nos próximos dias devido a uma intensa massa de ar frio (de origem polar) que avança pela Região Sul do Brasil.
De acordo com o alerta, em Minas, no decorrer da semana, essa massa de ar influenciará as temperaturas nas regiões Sul, Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata e até mesmo na Metropolitana, com áreas favoráveis a formação de geadas.
O alerta de frio intenso dado pelo Governo de Minas foi baseado nas informações da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), com base nas informações meteorológicas geradas pela Rede Nacional de Meteorologia (INMET, CPTEC e SIPAM).
De acordo com o alerta, há previsão de declínio acentuado de temperaturas a partir do dia 16 de maio, com chance de geada entre os dias 17 a 23 de maio.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) pede que os gestores municipais de Assistência Social e da Defesa Civil em âmbito municipal, por meio das Coordenadorias de Proteção e Defesa Civil (Compdec), resguardem a integridade de toda a população, em especial das populações mais vulneráveis, como pessoas em situação de rua, pessoas idosas, crianças, população em áreas rurais, povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, ciganos, entre outros). A Sedese recomenda as seguintes ações:
– Identificar e mapear o número de famílias e indivíduos em vulnerabilidade afetados por esta situação, em especial, população em situação de rua; seu perfil e necessidades imediatas;
– Traçar estratégias para comunicação e sensibilização da população mais vulnerável sobre os alertas e iminentes riscos, bem como, sobre as ações emergenciais executadas, assegurando encaminhamento para os serviços disponíveis no município, de forma articulada com a área de Proteção e Defesa Civil;
– Realizar e/ou intensificar a abordagem social nos locais onde se verifica a presença de população em situação de rua, imigrantes e outros públicos desabrigados, visando ofertar orientações, acolhimento e demais ações que atendam às suas demandas nesta situação;
– Articular e organizar a oferta de acolhimento às pessoas (em situação de rua, imigrantes e outros públicos desabrigados) que necessitarem de forma imediata, segura e em condições dignas. Considerar os serviços (públicos e privados) existentes, a partir do levantamento de vagas disponíveis, e meios alternativos para alojamento temporário;
– Identificar a necessidade de provisões materiais, tais como: cobertores, roupas de frio, luvas, dentre outras, principalmente junto a públicos prioritários, a exemplo de crianças, adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência, população em situação de rua, priorizando esse público para o recebimento dos produtos advindos de doações;
– Acionar e coordenar a atuação de profissionais e organizações da sociedade civil que possam somar esforços no período de alerta;
– Orientar e mobilizar a comunidade local, estimulando ações de solidariedade mútua.