Na noite da última quarta-feira (23), a Polícia Civil de Mariana realizou a prisão do principal suspeito por assassinar um jovem de 25 anos na Praça Gomes Freire, no dia 9 de março. O crime teve motivação passional e o homem de 32 anos estava foragido desde então.
Segundo o delegado Cristiano Arantes, a Polícia Civil já sabia do paradeiro do suspeito, que estava se escondendo na casa de uma ex-namorada. O oficial comentou que a Justiça concedeu o mandado de prisão nesta quarta-feira (23).
“Ele pratica o crime. Temos o laudo necroscópico que é possível ver a trajetória do primeiro ferimento causado no pescoço, que vem da região posterior para o anterior, comprovando o que as testemunhas falaram: que ele foi atacado pelas costas. Ele cometeu o crime de maneira brutal, sem nenhuma chance de defesa para a vítima. Depois, fugiu em seguida. Ele foi responsabilizado pelo crime de homicídio qualificado, que é um crime hediondo. Com a prisão temporária, tenho o prazo de 30 dias, que pode ser prorrogado por mais 30, para que a gente possa concluir as investigações, mandando esse inquérito para a Justiça”.
Cristiano Arantes comentou os próximos passos da ação, e revelou que a intenção é que o homem espere o julgamento preso.
“Então, a gente espera que seja convertida com novo pedido de prisão preventiva e ele aguarda toda instrução processual até o final do julgamento preso e, se condenado seja, como é o desejo de todos, um crime que causou muito abalo social, que ele possa cumprir a pena pelo crime que cometeu”.
Protestos em Mariana
No último domingo (20), familiares, populares e políticos do munícipio foram às ruas da Primaz de Minas cobrar por justiça e pela prisão do suspeito, que estava foragido. O ato foi nomeado como #JustiçaPorYuri e passou pelos principais pontos da cidade.
Crime passional
Conforme apurado pela Polícia Militar (PM), o assassinato teve motivações passionais, já que o rapaz morto teve relações, há seis meses, com a companheira do suspeito.
De acordo com testemunhas, o homem teria quebrado uma garrafa de vidro e cortado o pescoço do outro, que teve uma hemorragia na artéria carótida.