O Movimento Escola sem Partido, conhecido como responsável por acabar com a “doutrinação” nas escolas, anunciou seu fim. O projeto ficou mais forte durante o fim de 2018, com ajuda do Presidente Jair Bolsonaro. Segundo o criador do projeto, as atividades terão fim no dia 1° de agosto.
De acordo com Miguel Nagib, as atividades serão finalizadas, principalmente pela falta de apoio de empresários e também do Presidente da República Jair Bolsonaro.
Durante a entrevista, o fundador do projeto disse não ter sido recebido pelos ministros da educação do governo Bolsonaro. De acordo com Nagib, o ex-ministro da educação Ricardo Velez Rodrigues não quis o receber para debater o projeto. Ainda de acordo com o fundador, o atual Ministro, Abraham Weintraub, está mais preocupado em falar do que em ouvir.
Em entrevista ao O Globo, Nagib afirmou que banca todas as despesas relativas ao projeto sozinho. De acordo com ele, “Quem banca tudo sou eu. Há várias iniciativas que têm apoio de empresários, e achamos que nossa causa é de interesse público”.
No ano passado, o projeto Escola Sem Partido virou projeto de lei, e, neste ano, tramitou na Câmara dos Deputados, em Brasília. Entretanto, o projeto de lei foi barrado e arquivado.
Em postagem no Facebook e Twitter, o projeto afirmou que orientações devem ser direcionadas ao Ministério da Educação e aos políticos que se elegeram através da bandeira do projeto. Veja a nota publicada nas redes sociais:
Por absoluta falta de apoio, suspenderemos nossas atividades neste perfil a partir de 1° de agosto.
Daí p/frente, denúncias, pedidos de socorro e orientação deverão ser dirigidos ao MEC, secretarias de educação, Ministério Público e políticos q se elegeram com a bandeira do ESP.
— Escola sem Partido (@escolasempartid) July 16, 2019