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Público do Marte Festival 2019 vai ao delírio com guitarrada de Lucas Estrela

27/07/2019 às 13:27
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4 min

O paraense Lucas Estrela deu um show de guitarrada em terras mineiras. Ele se apresentou na noite desta sexta-feira (26), no Marte Festival 2019, na Praça Tiradentes, localizada em Ouro Preto (MG), e fez todo mundo dançar. Acompanhado pelo percussionista JP Cavalcante e o tecladista DBL, Lucas trouxe suas composições que mesclam a música paraense com o eletrônico.

Além de Lucas Estrela, se apresentou também no festival Henrique Roscoe e Joana Boechat, com o projeto Lumia. Em quanto Joana tocava música clássica ao piano, Henrique compunha imagens no telão. O duo se apresentou por volta das 20h na Casa da Ópera.

Projeto Lumia.

Crédito da foto: Elis Bohrer/Mais Minas.

O palco do Marte Festival da Praça Tiradentes também recebeu um show de imagens. Foi apresentado ao público o projeto LISE + Lugares do Invisível. O Lise é o Daniel Nunes e Lugares do Invisível é o Lucas Morais, ambos são belo-horizontinos e trouxeram um trabalho musical misturado com audiovisual.

Lise + Lugares do Invisível.

Crédito da foto: Elis Bohrer/Mais Minas.

Na mesma noite, o Museu da Inconfidência, que também fica na Praça Tiradentes, foi tomado pelo Vídeo Mapping “We are Nature”, criado por VJ Eletroiman (Ricardo Cançado). É a primeira vez que a cidade recebe um Mapping.

Confira como foi:

Lucas Estrela tocou guitarra e música eletrônica, a noite estava fria, com os termômetros marcando 11 graus, mas o guitar man não vestiu nenhuma blusa: “A energia do show, o calor do público, eu acabei de descer do palco, ainda tô com o corpo quente, mas tá frio aqui, pra quem saiu de Belém que tava quase 40 graus, cheguei aqui de tarde e tava fazendo o que? 13 graus, a diferença é bem grande, mas daqui a pouquinho eu vou me agasalhar (risos)”, comentou Lucas em entrevista ao Mais Minas.

O músico é atração confirmada no Rock In Rio 2019. Ele sobe no palco Sunset no dia 03 de outubro: “já acabou esse preconceito que até existia um pouco com relação a música do norte, mas eu acho que o maior exemplo disso é o Rock in Rio né, que convidou a gente pra fazer um show no próximo dia 03 de outubro, vai ser incrível por o ParáPop no palco Sunset, eu acho que isso reflete um pouco né, que realmente acabou, esse preconceito não existe mais. Segregação musical é uma coisa besta né, você dividir as coisas, você ta lidando com arte, com expressão artística, não faz sentido você separar uma coisa da outra, então eu acho que esse show no Rock In Rio reflete bem isso, acho que derrubou todas as barreiras sabe”, disse Lucas Estrela sobre o preconceito musical e sua apresentação no Rock in Rio.

Voltando ao Marte Festival, a noite não parou por aqui, ainda subiu ao palco o duo Uaná System, os paraenses colocaram todo mundo pra dançar ao som de muita música eletrônica. Em parceria, Waldo Squash e Luan Rodrigues trabalham com um projeto audiovisual, que pode ser visto em um enorme telão instalado no centro histórico da cidade.

Uaná System.

Crédito da foto: Elis Bohrer/Mais Minas.

O Gledson Silveira e a Rycelle Rosário, que estavam na platéia acompanhando o festival, acharam-o diferente de tudo o que já tinham visto: “O Marte é sensacional, primeiramente porque Ouro Preto é uma cidade muito tradicional, então você trazer tecnologia, um evento que aborda tecnologia em uma cidade tradicional é muito importante”, disse Gleison na ocasião.

“O evento superou minhas expectativas pra ser sincera, a gente participa de muitos festivais e eu cheguei aqui, tô adorando toda a criatividade do festival, ta me deixando muito impressionada”, completou Rycelle.

Leia também: Primeira noite do Marte Festival 2019 aquece Ouro Preto.