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Obras de descaracterização da Barragem Xingu são iniciadas em Mariana e geram 180 empregos diretos

Vale prevê conclusão para 2034 e geração de empregos locais com foco em segurança e impacto socioambiental positivo

Obras de descaracterização da Barragem Xingu são iniciadas em Mariana e geram 180 empregos diretos
Barragem do Xingu, na cidade de Mariana, passa pelo processo de descaracterização — Foto: Divulgação Vale

A mineradora Vale anunciou nesta segunda-feira (23 de junho) que deu início às obras de descaracterização da Barragem Xingu, localizada na Mina Alegria, em Mariana (MG). A estrutura faz parte do Programa de Descaracterização de barragens construídas pelo método a montante, que visa eliminar riscos futuros e garantir mais segurança para as comunidades próximas.

A Xingu é uma das 13 estruturas que ainda serão descaracterizadas. Até agora, 17 estruturas já tiveram as obras concluídas, o que representa 57% do total previsto no programa.

Primeira etapa envolve obras preliminares e monitoramento ambiental

Nesta fase inicial, serão realizadas intervenções superficiais, instalação de novos instrumentos de monitoramento, proteção ambiental e ações preparatórias para o avanço das obras principais. Estima-se a geração de 180 empregos diretos, com prioridade na contratação de mão de obra local.

Segundo a Vale, a conclusão das obras está prevista para 2034, com a Barragem Xingu se tornando a terceira estrutura do Complexo Mariana a entrar em fase de obras. As outras são Campo Grande e Doutor, também localizadas no mesmo complexo minerário.

“Estamos iniciando mais uma obra importante, e seguimos com avanços consistentes no nosso Programa. É um passo fundamental para a segurança da comunidade, e uma oportunidade de impacto social positivo com a geração de empregos na região”, afirmou Adriana Bandeira, Diretora de Descaracterização da Vale.

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Segurança e monitoramento permanente

A empresa afirma que todas as etapas da obra serão conduzidas com rígido controle ambiental e protocolos de segurança, com objetivo de minimizar possíveis impactos tanto às pessoas quanto ao meio ambiente.

A Barragem Xingu é monitorada 24 horas por dia, sete dias por semana, por meio de sistemas automatizados e instrumentos instalados no local. O acompanhamento é feito pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da Vale, além de inspeções presenciais realizadas por equipes técnicas internas e externas.

Investimento contínuo desde 2019

Desde que o Programa de Descaracterização foi lançado, em 2019, a Vale já investiu mais de R$ 10 bilhões na eliminação de estruturas construídas a montante. Todas essas barragens estão atualmente inativas, mas seguem permanentemente monitoradas, mesmo as que já foram descaracterizadas.

A medida faz parte do compromisso assumido pela empresa após os desastres envolvendo esse tipo de estrutura e representa um dos maiores programas de engenharia e reparação ambiental do país.