Orlando Caldeira, atual prefeito de Itabirito, determinou nessa terça-feira (14) o uso obrigatório de máscara para os moradores da cidade.
O Decreto Municipal de nª 13136 assinado pelo prefeito foi comunicado por meio das redes sociais da Prefeitura. Ele determina que qualquer cidadão que venha a circular nas vias públicas, bem como no comércio local de Itabirito, use máscara.
Durante a transmissão realizada no Facebook estiveram presentes o secretário de Saúde, Marco Antônio Felix, o médico infectologista e responsável pela Vigilância Sanitária da cidade, Marcelo Campos, além do vice prefeito, Elio da Mata. “O motivo de assinarmos este decreto é para proteger todos os cidadãos itabiritenses”, disse o prefeito.
As autoridades aproveitaram a oportunidade para falar sobre novas medidas para conter as aglomerações que ainda ocorrem de alguns lugares da cidade. Haverá fiscalização nos estabelecimentos que descumprirem as orientações do Município, inclusive a que pede para o comércio funcione de forma a manter o afastamento mínimo de dois metros entre as pessoas, além de outras providências para proteção de clientes e funcionários.
O prefeito ainda falou sobre as dificuldades que a gestão enfrenta para conter o fluxo e a aglomeração das pessoas. “Nossos fiscais e nossa Guarda Municipal agem nesses locais de forma a orientar a população, mas temos encontrado muitas dificuldades para fazer com que as pessoas permaneçam distantes umas das outras, então, enfatizamos ainda mais a participação dos empresários”, disse Orlando Caldeira.
Marco Antônio Félix disse que o município, assim com o resto do mundo, enfrenta uma escassez de máscaras, e orientou a população a confeccionar seu próprio equipamento, que pode ser feito em tecido de forma simples. Ele enfatizou que o uso da máscara sozinho não é suficiente para combater o vírus, e que os munícipes precisam adotar além da máscara, outras medidas de prevenção, com destaque para a higienização correta das mãos e o isolamento social.
As pessoas que forem flagradas infringindo os decretos estipulados pela prefeitura serão orientadas a voltarem para casa, e em caso de resistência poderão ser penalizadas por desacato a autoridade.