‘Reality Z’, nova série brasileira da Netflix e a onomatopeia do sono

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“Reality Z”, nova série brasileira da Netflix, é (ou era para ser) uma série de terror divida em dez episódios de cerca de trinta minutos criada pelo cineasta carioca Cláudio Torres. Trata-se de uma adaptação da série britânica de terror “Dead Set” (2008), criada por Charlie Brooker. Com seu tema de infecção global e agitação civil, ela tem uma certa compatibilidade com os tempos atuais.

A série gira em torno de um reality show chamado “Olimpo, a Casa dos Deuses”. Quando há um surto de zumbis do lado de fora do estúdio de TV, os participantes e produtores do programa se barricam lá dentro para escapar das criaturas que estão do lado de fora.

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Os participantes da reality já estavam cientes de que nem todos chegariam até o fim. Eles só não pensaram que isso deveria ser tomado literalmente. Porque enquanto eles estão esperando o reality show passar para a próxima rodada, o apocalipse zumbi começa do lado de fora.

Enquanto a equipe do programa procura opções no estúdio remoto para, de alguma forma, sair da bagunça e manter os mortos-vivos distantes, mais e mais pessoas estão se refugiando no edifício – o que leva a uma série de novos problemas.

Infelizmente, Torres e sua equipe parecem não saber o que fazer com essa premissa engenhosa e emprestada. Tudo o que eles podem construir é uma saga de horror entediante. O Z se transforma numa verdadeira onomatopeia do sono: Zzz…

Um aspecto positivo de “Reality Z” é a sua trilha sonora,  que mistura artistas brasileiros com seleções surpreendentes de The Who e Pink Floyd, por exemplo. Um outro aspecto positivo é o elenco que conta com o ator Guilherme Weber (“Pega Pega”).

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