Show do Jorge Ben Jor marca comemoração do aniversário de 122 anos de BH

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As comemorações dos 122 de Belo Horizonte estão acontecendo a todo vapor, com uma programação cultural extensa e recheada de atrações. Nessa quinta-feira (12), quem subiu ao palco da Praça da Estação foi o cantor Jorge Ben Jor, em um grande show que fez o público cantar e dançar junto. Jorge Ben Jor se apresentou por volta das 22h, à luz da lua cheia, trazendo seu ritmo marcante de samba, bossa nova e baião.

O artista cantou sucessos como “Mas que Nada”, “País Tropical”, “Chove chuva” e “O Telefone Tocou Novamente”, agitando milhares de pessoas na praça. Além disso, o conjunto arquitetônico da praça foi colorido pelo espetáculo de video mapping exibindo “Roda de Força”. O espetáculo de luzes e cores foi feito em homenagem ao Mestre Moa do Katendê, com grandes projeções na fachada do Museu de Artes e Ofícios.

Show do Jorge Ben Jor marca comemoração dos 122 anos de BH

Crédito da foto: Maic Costa/Mais Minas

Além disso, na tarde de quinta, mais de duas mil joaninhas foram distribuídas pela cidade, com o intuito de ajudar no controle biológico de pragas, já que elas são predadoras de insetos como os pulgões e moscas que costumam atacar hortas e árvores.

Circuito Municipal de Cultura

O show do Jorge Ben Jor também deu início ao Circuito Municipal de Cultura, um projeto realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, que tem como objetivo descentralizar os eventos culturais de BH levando atrações às demais regiões da cidade, valorizando a produção artística local e o cenário cultural brasileiro.

A coordenadora geral do Circuito Municipal de Cultura, Ju Sevaybricker, comenta que Jorge Ben Jor representa todo tipo de público e essa é a missão do circuito: levar cultura pra todo mundo e em todo lugar.

Ela ainda contou sobre o projeto de descentralização da cultura na cidade, que acontecerá ao longo de todo o ano de 2020. “A Praça da Estação é um marco pra nossa cidade de eventos públicos e democráticos. Reafirmamos essa ocupação do espaço público, mas a cidade é muito além do centro. Agora vamos focar em todos os espaços maravilhosos e muto deles invisíveis na cidade, tem muito lugar legal. No Centro Cultural Vera Cruz, fizemos uma intervenção do espaço urbano, com três mulheres grafiteiras, e ficou sensacional, foi um legado pra cidade”, completa.

Reportagem de Maic Costa e Elis Bohrer*

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