Existe o ditado que diz que aquilo que é proibido desperta maior interesse. Essa história começou no Éden com Adão e Eva, quando por causa de uma “maçã” toda a humanidade foi condenada ao pecado original. Então, essa ideia de que o proibido é mais cobiçado vem desde o início dos nossos tempos.
Mesmo sendo potencialmente prejudicial, o que é proibido aguça a cobiça e intensifica a vontade, o que é instintivo do ser humano que é movido pelo desafio, pela busca do desconhecido, devido ao fato de que impulsiona coragem, ânimo e prazer, ao se descartar as consequências. Em contraponto, aquilo que é fácil demais pode causar a perda de interesse. A isso chamamos de “efeito fruto proibido”.
O efeito fruto proibido acontece em decorrência do desejo de conhecer as consequências daquilo que, supostamente, é perigoso. O ser humano repudia proibições e imposições visto que são tidas como uma ameaça à sua liberdade, preferindo sofrer as consequências sobre as quais são advertidos.
Sendo assim, é necessário que saibamos lidar com o efeito fruto proibido, buscando ao máximo evitar as consequências danosas. Para tanto, é importante que, no que tange à alimentação, mudemos a mentalidade de alimentos proibidos, pois a ideia de uma dieta muito restritiva não raras vezes induz ao maior desejo pelo consumo dos alimentos que não são permitidos, distanciando cada vez mais do alcance dos objetivos pretendidos e dos benefícios inerentes a eles.