Divas: as grandes vozes que influenciaram uma gama de cantoras pelo mundo

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Nos tempos atuais parece que a música trabalha em conjunto com a imagem, mas nem sempre foi assim. A globalização da música por meio da internet facilita o acesso das pessoas à cantoras de países diferentes em relação ao país de suas origens, mas também abriu uma porta para que a indústria se preocupe menos com a qualidade do som e mais com a imagem do artista. Com isso, a música que era imaterial se transformou em palpável, já que atualmente o artista é a própria música. A maioria das pessoa não fecham os olhos para ouvir uma boa voz, ou apreciar uma música artesanal com arranjos bem elaborados. A qualidade da música se baseia nos aspectos físicos do artista, o “quanto mais bonito, melhor é a sua arte”, tomou conta do século XXI.
Refletindo sobre os padrões visuais dos artistas contemporâneos de nome, os que recebem premiações, etc, e voltando no tempo mais precisamente nos anos 70 e 80, conseguimos entender que os artistas passados fugiam dos padrões de beleza impostos pelas mídias de hoje, incluindo a internet. Os selos e gravadoras fechavam contratos baseados na qualidade musical e peculiaridade dos trabalhadores da música, e existiam milhares de ouvidos para ouvir, logo, a música era nivelada por alto.

Cantora ativista

Hoje em dia o que seria de Nina Simone? Negra, de cabelo curto, e nada vaidosa? Nina, além de uma cantora de voz singular, era ativista dos direitos humanos, pianista e compositora.
A lendária artista não se preocupava em expor sua beleza ao mundo. O mais importante era que todos entendessem suas mensagens.
A fusão do bom gosto musical com a vontade de revolucionar o mundo foram o suficiente para que Nina Simone fosse dona do hino ativista “Mississippi Goddamn”. A canção fala sobre a luta contra o racismo e critica o assassinato de quatro crianças negras no Alabama, em 1963.
“Você não tem que viver ao meu lado, apenas me dê a minha igualdade, todo mundo sabe sobre Mississippi, todo mundo sabe sobre Alabama, todo mundo sabe sobre o maldito Mississippi”, escreveu Nina em um trecho da canção.

Nem todas as cantoras eram ativistas, embora a maioria delas fossem negras. Ao mesmo tempo, Diana Ross, por exemplo, era uma cantora com um mood romântico. Ross desfila um repertório de soul como ninguém, como também canta os hits dos anos 70: “Theme from Mahogany”, “Love Hangover”, entre outras. Músicas que embalaram inúmeros relacionamentos. Dona de uma personalidade vocal única, Diana foi a rainha dos bailes 70´s.

Lista das cantoras com vozes que preenchem a alma humana com amor. Confira: 

1 – Whitney Houston
2 – Gloria Gaynor
3 – Madonna
4 – Cyndi Lauper
5 – Nina Simone
6 – Billie Holiday
7 – Celine Dion
8 – Chaka Khan
9 – Marie Fredriksson
10 – Mariah Carey
11 – Toni Braxton
12 – Tina Tuner
13 – Baby do Brasil
14 – Bonnie Tyler
15 – Elza Soares
16 – Aretha Franklin
17 – Dionne Warwick
18 – Oleta Adams
19 – Adele
20 – Amy Winehouse
21 – Alicia Keys
22 – Minnie Riperton
23 – Etta James
24 – Anni-Frid “Frida” Lyngstad e Agnetha Fältskog
25 – Janis Joplin
26 – Elis Regina
27 – Carmem Miranda
28 – Maysa
29 – Fafá de Belém
30 – Rosana

Cantora brasileira

É impossível falar sobre voz no Brasil sem falar sobre Alcione, a maranhense que revolucionou o samba, trazendo um jeito feminino, romântico, mas com muita força ao estilo. Alcione quebrou as barreiras do preconceito com a potência da sua voz, que ecoou os quatro cantos do país para além. E recebeu o título de Rainha do Samba.
A marrom, que também foge dos padrões de beleza, é multi-instrumentista e compositora, além de ser dona de uma voz e um jeito de cantar minimalista. Em suas letras, ela escreve sobre o amor, mas também sobre o respeito e a responsabilidade afetiva.

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