Aceite as diferenças. Gordofobia não!

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Vivemos em um país de diversidades, sendo assim, é necessário que o máximo de esforços sejam feitos para se evitar os preconceitos que frequentemente podemos presenciar.

Preconceito é uma opinião formulada sem a devida reflexão ou exame crítico, sendo geralmente desprovida de qualquer fundamento, mas que muitas vezes acaba influenciando modos de pensar e agir, podendo determinar atos de intolerância contra pessoas ou grupos sociais. Dentre os tipos de preconceito que existem na nossa sociedade, são exemplos comuns os casos de preconceitos contra condição social, orientação sexual, identidade de gênero, raça e aparência física. Dentre os quais, destacamos a gordofobia.

Aceite as diferenças. Gordofobia não!
Imagem ilustrativa

Gordofobia é um neologismo para o comportamento de pessoas que julgam alguém inferior, desprezível ou repugnante devido ao excesso de peso ou obesidade. Funciona como qualquer outro preconceito baseado em uma característica única.

Infelizmente, a exclusão não se limita a uma rejeição social, o próprio mercado propaga isso quando comprar roupa, por exemplo, pode ser uma experiência desgastante para pessoas acima do peso. O mundo ainda é pouco adaptado para corpos gordos.

A legislação brasileira não prevê uma punição específica para quem pratica gordofobia, mas há algumas proteções jurídicas. No entanto, como os critérios que definem uma ação de gordofobia ainda não são claros, cabe a nós, como sociedade, lutar diariamente contra esse preconceito, seja no trabalho, nas relações sociais e, principalmente, entre as crianças e os adolescentes, orientando-os, desde cedo, a buscar ajuda ao sofrer algum tipo de assédio, a identificar um comportamento gordofóbico e não naturalizá-lo e, sobretudo, não reproduzi-lo.

Sabe-se que a obesidade é uma doença crônica e que o aumento de peso não ocorre apenas por falta de disciplina ou de responsabilidade pessoal, mas sim por efeitos biológicos, metabólicos e genéticos. Desse modo, a população que se encontra acima dos padrões considerados magros deve ser respeitada e acolhida como todas as outras.

O corpo de alguém não deve ser pauta para julgamentos, e o desrespeito deve ser combatido por cada um de nós, integrantes da sociedade, visto quem se isenta também contribui para a naturalização e propagação do preconceito; logo, é nosso dever repreender toda e qualquer manifestação de preconceito, seja ela advinda de familiares, desconhecidos ou mesmo pessoas públicas.

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