Rock in Rio #2 – o segundo dia traz o rock alternativo

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Chegamos ao segundo dia de Rock in Rio, o maior festival de música que acontece aqui no Brasil. E o 28 de setembro promete ser inesquecível para os fãs de rock alternativo. As guitarras elétricas vão, finalmente, pulsar nos principais palcos do evento. Entre bandas nacionais e internacionais, os roqueiros poderão curtir tanto o Palco Sunset quanto o Palco Mundo com uma linearidade de estilo musical em seu line-up.

Confira no nosso podcast o que terá de melhor nas atrações na segunda noite de rock!

Palco Sunset

Ego Kill Talent

Rock in Rio #2 - O segundo dia traz o rock alternativo

Ego Kill Talent – Crédito da foto: Tim Tronckoe Photografy

A primeira banda a se apresentar no Palco Sunset do Rock in Rio, no dia 28 de setembro, é a paulista Ego Kill Talent. Formada há apenas cinco anos, o conjunto vem ganhando visibilidade cada vez maior no cenário nacional e internacional do rock, já tendo participado do Lollapalooza Brasil e Chile, Download Festival em Paris, além da edição de 2017 do Rock in Rio no Brasil.

A música do conjunto é construída com riffs de bastante peso, baixos em drop e vocais de voz limpa. O grupo é formado por cinco membros: Jonathan Correa (Vocais), Theo van der Loo (Baixo/Guitarra), Niper Boaventura (Guitarra/Baixo), Raphael Miranda (Bateria/Baixo) e Jean Dolabella, ex-Sepultura (Bateria/Guitarra).

A banda já lançou quatro EP’s: “Sublimada” (2015), “Ainda Aqui” (2016), “Meu Próprio Enganador” (2017) e “Viva na Europa 2017” (2018). Além disso, o grupo paulista já lançou um disco completo em 2017, intitulado com o nome do conjunto, além de estar em processo de criação de seu segundo álbum que está sendo gravado no “606 Studios”, de propriedade da banda Foo Fighters e que terá participações de John Dolmayan, do System of a Down, Roy Mayorga, do Stone Sour e do skatista Bob Burnquist, 13 vezes campeão dos X Games.

Detonautas & Pavilhão 9

Rock in Rio #2 - O segundo dia traz o rock alternativo

Detonautas – Crédito da foto: @fotografofabianosantos

A banda carioca Detonautas retorna ao Rock in Rio para se apresentar no Palco Sunset. O grupo, formado em 1997, tem suas canções falando sobre temas políticos, existenciais e, também, músicas de amor. São seis discos de estúdio lançados: “Detonautas Roque Clube” (2002), “Roque Marciano” (2006), “Psicodeliamorsexo&distorção” (2006), “O Retorno de Saturno” (2008), “A Saga continua” (2014) e “VI” (2017). E um EP, também intitulado como “Detonautas Roque Clube EP” (2011).

O conjunto também já abriu shows de outras bandas gigantes do cenário mundial, como Spy vs Spy, Silverchair, Red Hot Chilli Peppers, Evanescence, System of a Down, Guns N’ Roses, Marky Ramone e The Offspring. Todo esse conjunto fez com que o Detonautas se tornasse uma das maiores bandas do país.

O Palco Sunset irá promover o encontro do Detonautas com a banda de Pavilhão 9. O grupo de hip-hop surgiu na cidade de São Paulo em 1990, e tem o nome inspirado em uma torcida organizada do Corinthians. O Pavilhão 9 se destaca pelo estilo musical híbrido, mesclando rap com o heavy metalfunk rock e hardcore. São sete discos lançados: “Primeiro Ato” (1992), “Procurados Vivos ou Mortos” (1996), “Cadeia Nacional” (1997), álbum que teve parceria com Max e Igor Cavalera, ex-membros do Sepultura, “Se Deus Vier, Que Venha Armado” (1998), “Reação” (2000), “Público Alvo” (2006), e “Antes Durante Depois” (2017). A banda havia parado em 2005, mas retornou em 2012 para se apresentar no Lollapalooza.

Titãs Convidam Ana Cañas, Edi Rock & Erika Martins

Rock in Rio #2 - O segundo dia traz o rock alternativo

Titãs – Crédito da foto: Titãs/Facebook

A banda paulista de rock, que marcou história na música brasileira dos anos 1980, retorna ao Rock in Rio para ser a terceira atração do Palco Sunset. O Titãs é uma das bandas de rock mais bem sucedidas no Brasil, tendo vendido mais de 6,3 milhões de álbuns e já tendo recebido um Grammy Latino, em 2009, além de já terem ganho o Troféu Imprensa de Melhor Banda por quatro vezes, quatro MTV Music Brasil e oito Prêmios Multishow.

O Titãs surgiu lançando seu primeiro disco, intitulado com o mesmo nome da banda, no qual notava-se um tipo de som muito diferente. Durante os 30 anos de carreira, a banda já passou por diversos estilos musicais, como new wavepunk rockgrungeMPB e música eletrônica. São 23 álbuns lançados pelo conjunto, incluindo os de estúdio e os de apresentação ao vivo. A complexidade das letras do grupo traz várias críticas sociais e políticas em suas canções, algo característico nos discos “Televisão” (1985), “Cabeça Dinossauro” (1986), “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas” (1987) e “Nheengatu” (2014).

Ao longo dos 30 anos da carreira do Titãs, sete músicos já passaram pela banda, tendo nomes como o cantor Arnaldo Antunes (na banda de 1982 a 1992), o baixista Nando Reis (de 1982 a 2002), o baterista Charles Gavin (de 1985 a 2010), e o vocalista e guitarrista Paulo Miklos (de 1982 a 2016). Somente Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Belotto estão na banda desde sua fundação até os dias de hoje. Atualmente, o baterista Mario Febre e o guitarrista Beto Lee, , filho de Rita Lee, compõem o conjunto.

E a apresentação do Titãs está repleta de convidados, começando pela cantora paulista Ana Cañas. Ela tem cinco discos lançados: “Amor e Caos” (2007), “Hein?” (2009), “Volta” (2012), “Tô na Vida” (2015) e “Todxs” (2018). Ana já fez parcerias com Gilberto Gil e os ex-Titãs Arnaldo Antunes e Nando Reis. A cantora também já teve canções como trilha de duas novelas da Globo, “Beleza Pura” e “Viver a Vida”. Além disso, a música “Esconderijo” foi eleita pela revista Rolling Stone uma das melhores músicas do ano e ganhou clipe em película, dirigido por Selton Mello.

Outro convidado para subir ao Palco Sunset com o Titãs é o rapper Edi Rock. Integrante do grupo de rap Racionais MC’s, Edi já lançou seis discos de estúdio com o conjunto e dois em sua carreira solo, “Rapaza Comum III” (1999) e “Contra Nós Ninguém Será” (2013). Em 2012, Edi Rock lançou a canção “That’s My Way” junto com Seu Jorge, a qual foi indicada para Prêmio VMB em “Melhor Videoclipe”, onde perdeu para “Marighella”, do próprio Racionais MC’s.

E outra convidada para o palco é Érika Martins. Ela que já foi indicada ao Grammy Latino o, MTV e Multishow, tem três discos lançados com a banda Penélope: “Mi Casa, su casa” (1999), “Buganvilla” (2001) e “Rock, Meu Amor” (2003); e três álbuns de sua carreira solo: “Érika Martins” (2009), “Curriculum” (2009) e “Modinhas” (2010). Ao longo de sua carreira já fez duetos com Arnaldo Antunes, Erasmo Carlos, Raimundos, Wanderlea, Hebert Viana, a cantora mexicana Julieta Venegas, entre outros.

Whitesnake

Rock in Rio #2 - O segundo dia traz o rock alternativo

Whitesnake – Crédito da foto: Facebook/Whitesnake

E o head-liner do Palco Sunset é ninguém mais, ninguém menos que a banda britânica de hard rock e glam-metal, Whitesnake. Formada em 1978 pelo vocalista David Coverdale, o conjunto alcançou, na década de 1980, o Top 10 das paradas inglesas, com os sucessos “Ready an’ Willing” (1980), “Come an’ Get It” (1981), “Saints & Sinners” (1982) e “Slide It In” (1984), sendo que este último atingiu certificado de platina dupla nos EUA.

Tudo começou quando David Coverdale, após se juntar ao grupo Deep Purple, para substituir Ian Gillan, em meados do anos 1970, encerra as atividades junto com o grupo. Em 1977, David lançou seu disco solo “White Snake”, daí então surge a ideia de montar uma banda com um som mais comercial chamado Whitesnake. No ano seguinte o primeiro trabalho da banda é um EP intitulado “Snakebite”, mas o primeiro disco de estúdio da banda é o “Trouble” (1978), com Jon Lord, também ex-membro do Deep Purple, nos teclados.

Em 1979, o Whitesnake lança o disco “Lovehunter”, mas, no ano seguinte, algo seria mais marcante na carreira da banda. Mais um ex-integrante do Deep Purple, Ian Paice, entra na banda para assumir a bateria no lugar de Dave Bowle, e daí então lançam o “Ready an’ Willing”. Apesar de três integrantes do Purple no conjunto, o estilo musical da nova banda é bem diferente, se assemelhando ao  blues rock, com fortes influências ‘redneck’ presentes na guitarra com slide de Moody, riffs e um baixo bem presente e elaborado.

Após alguns discos ao vivo, o Whitesnake lançou dois álbuns em dois anos, o Come an Get It” (1981) e “Saints & Sinners” (1982), que conquista o público com músicas como “Here I Go Again” e “Crying In The Rain”.  Este álbum é uma marca de mudanças na carreira de David Coverdale, já que Bernie Marsden, Neil Murray e Ian Paice deixaram o grupo logo após o fim das gravações do último disco lançado. A recente saída de três integrantes da banda fez com que David pensasse até em encerrar as atividades do grupo, com mais de uma década em atividade, porém o sucesso alcançado com as músicas do último trabalho, mais um convite para se apresentar como headliner no grande festival “Monsters Of Rock”, em Donington, no verão de 82, convenceu Coverdale a remontar a banda, desta vez com o famoso baterista Cozy Powell para substituir Paice, Mel Galley, Micky Moody nas guitarras, Jon Lord nos teclados e Colin Hodgkinson no baixo.

Em 1983, o disco “Slide It” é lançado, o que marca mais uma alteração nos integrantes da banda. Saem Micky Moody e Colin Hodgkinson, substituídos por John Sykes e Neil Murray, que retorna depois de uma breve passagem pela banda do guitarrista Gary Moore. Ambos regravam seus instrumentos para uma nova versão do álbum exclusiva para o mercado norte-americano. Durante as sessões de ensaio para a nova vindoura turnê, Mel Galley deixa a banda para tratar de uma lesão no braço direito. Na mesma época, a banda toca no Brasil, no Rock in Rio, no lugar do Def Leppard, que precisou cancelar sua apresentação, devido à um acidente de carro sofrido pelo baterista.

A banda, com histórico imenso de alternância em sua formação, já lançou 12 discos. Além dos já citados, os álbuns “Whitesnake/1987” (1987), “Slip of the Tongue” (1989), “Restless Heart” (1997), “Good to Be Bad” (2008), “Forevermore” (2011), e “The Purple Album” (2015). O último é justamente em homenagem às canções do Deep Purple, na época em que David Coverdale assumia os vocais. No Rock in Rio deste ano, a formação do conjunto que irá se apresentar é composta por David Coverdale nos vocais, Reb Beach na guitarra, Joel Hoekstra também na guitarra, Michael Devin no baixo, Tommy Aldridge na bateria e Michele Luppi nos teclados.

Palco Mundo

CPM 22 + Raimundos

Rock in Rio #2 - O segundo dia traz o rock alternativo

Raimundos e CPM 22 – Crédito da foto: Facebook/Raimundos

Duas bandas icônicas no cenário do rock nacional se juntam para abrir as atividades do palco principal do Rock in Rio, no dia 28 de setembro. Começando com o CPM 22, o conjunto existe desde 1995, antes chamada apenas de “CPM”. Já em 1996, lançaram sua primeira demo tape em formato K7 . Em 1998, a banda criou uma caixa postal resultando no número 1022 e mudaram o nome da banda para Caixa Postal Mil e Vinte e Dois, intitulando a segunda demo com o novo nome. Gravada em agosto de 1998, o trabalho do CPM 22 foi produzido por Kuaker e Mingau, no estúdio Wah-Wah, em São Paulo.

Com um estilo que se assemelha ao hardcore melódico americano, o CPM 22 lançou sete discos de estúdio: “A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum” (2000), “CPM 22” (2001), “Chegou a Hora de Recomeçar” (2002) que rendeu um disco de ouro, “Felicidade Instantânea” (2005), “Cidade Cinza” (2007) que foi premiado com o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro, “Depois de um Longo Inverno” (2011), e “Suor e Sacrifício” (2017).

E dividindo o palco com o CPM 22, a consagrada banda de rock Raimundos irá trazer um som mais pesado para o show em conjunto. O grupo, que veio de Brasília, começou apenas tocando covers do Ramones. Mas, com a chegada de Canisso no baixo, os ensaios começaram a ficar mais sérios. O conjunto já passou pela fase de separação antes mesmo do lançamento do primeiro disco da banda. Mas, em 1992, Digão assumiu a guitarra e Fred foi chamado para a bateria, dando mais corpo à banda, que começava a ganhar relevância nos palcos, sendo convidado para abrir shows dos Titãs, Camisa de Vênus e Ratos de Porão.

O Raimundos lançou seu primeiro disco em 1994, intitulado com o nome da banda. O álbum foi um sucesso, com muito palavrão e influência nordestina. “Raimundos” vendeu mais de 150 mil cópias. No outro ano, o conjunto retorna aos estúdios e grava o “Lavô Tá Novo”, lançado pela gravadora Warner. Com isso, o grupo de Distrito Federal se consolidou no Brasil, tocando em festivais grandes como Monsters of Rock e Hollywood Rock.

Em 1997, o Raimundos foi até Los Angeles gravar o disco “Lapadas do Povo”, mas não teve um grande número de vendas. Entretanto, em 1999, é lançado o “Só No Forévis”, que trouxe de volta o estouro de vendas, sendo o álbum mais vendido da história da banda. Mas, no começo de 2001, Rodolfo Abrantes, vocalista da banda, resolve se converter para a religião evangélica, o que provocou sua saída da banda, não participando do próximo trabalho, “Éramos Quatro”. Digão foi quem assumiu os vocais.

No ano seguinte, o disco “Kakookavaia” é lançado só com músicas inéditas. Mas, em sua turnê, o baixista da formação original Canisso sai da banda. Bem fragilizado, o grupo começa a se desfigurar e, ao mesmo tempo, os membros começam a ter projetos paralelos. Em 2005, lançam o “Ep Pt Qq cOisAh”, que foi disponibilizado para download gratuito via site da MTV.

O Raimundos logo contou com a volta de Canisso para banda, além de trazer Caio para assumir a bateria no lugar de Fred, o que rendeu o DVD “Roda Viva” e, também, em 2012, um disco em conjunto com o Ultraje a Rigor, intitulado “O Embate do Século”. No ano de 2014, a banda lança o “Cantigas de Roda”, sendo o oitavo álbum do grupo, o qual foi totalmente financiado por Crowndfunding. Após isso, o conjunto fez mais uma produção acústica em 2016 e, nesse ano de 2019, eles fazem a turnê de 25 anos com o retorno de Fred na bateria, tendo dois desse instrumento nos shows.

Tenacious D

A banda de hard rock americana tem o ator Jack Black como frontman e Kyle Gass na guitarra e violão. Criada em 1994, em Los Angeles, na Califórnia, a dupla começou tocando em dueto acústico, mas, em 1997, eles estrelaram uma série televisiva na HBO, ganhando popularidade. Com isso, em 2001, os dois músicos lançam seu primeiro álbum com o nome “Tenacious D”. Com os hits “Tribute” e “The Metal”, que foi exibido pela primeira vez no Saturday Night Live, eles ganharam grande popularidade.

Em 2006, foi gravado um filme chamado “Tenacious D in The Pick of Destiny”, em que tiveram participações de Ronnie James Dio, ex-Black Sabbath e Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters. Em apoio do filme, a banda saiu em turnê mundial, aparecendo pela primeira vez com uma banda completa, para tocar o disco da trilha sonora feita para a produção cinematográfica.

Além disso, a banda também lançou “Rize of the Fenix” em 2012, e tem como trabalho mais recente o disco “Post Apocalypto”, gravado no ano de 2018. Os shows do Tenacious D são extremamente teatrais, numa fusão de comédia e vulgaridade. A temática da maioria de suas canções gira em torno de questões como puberdade, uso de drogas, e revolta, tudo apresentado de um estilo de ópera rock.

Weezer

Formada em 1992 , o Weezer se apresentou pela primeira vez abrindo um concerto da banda Dogstar, do ator e escritor Keanu Reeves. Em 1993, o conjunto californiano assinou com a Geffen Records para gravar seu álbum de estréia, intitulado “Weezer (The Blue Album)”, que é lançado em 1994. O disco tem a presença do single “Buddy Holly”, que ganhou quatro MTV Video Music Awards, incluindo Melhor Vídeo Experimental/Inovador e Melhor Vídeo Alternativo, e dois Billboard Music Awards.

O segundo disco da banda, “Pinkerton”, foi lançado m 1997, mas não teve muito sucesso, devido a um problema judicial envolvendo a Agência Nacional de Detectives Pinkerton, de Encino, Califórnia, que colocou um processo temporário à banda e à editora Geffen por uso indevido do nome da marca dois dias antes do álbum ser lançado a 24 de Setembro de 1996.

Com vários conflitos entre os membros, a banda já teve quatro formações diferentes desde sua formação. A inconstância entre os integrantes gerou um hiato de três anos. Mas o Fuji Rock Festival no Japão ofereceu aos Weezer um espectáculo com grande remuneração em Agosto de 2000, o que fez com que o grupo voltasse.

Os Weezer, com o seu frontman Rivers Cuomo, já lançaram 14 discos, sendo eles “Weezer (The Blue Album)” (1994), “Pikerton” (1996), “Weezer (The Green Album)” (2001), “Maladroit” (2002), “Make Believe” (2005), “Weezer (The Red Album)” (2008), “Raditude” (2009), “Hurley” (2010), “Death to False Metal” (2010), “Everything Will Be Alright in the End” (2014), “Weezer (The White Album)” (2016), “Pacific Daydream” (2017), “Weezer (The Teal Album)” (2019), e “Weezer (The Black Album)” (2019), vendendo mais de 25 milhões de cópias no mundo inteiro.

Foo Fighters

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Foo Fighters – Crédito da foto: Foo Fighters/Facebook

O headliner da segunda noite de Rock in Rio fica por conta de uma das maiores bandas de rock dos anos 2000, o Foo Fighters, do vocalista e guitarrista Dave Grohl.

Após quatro anos sendo baterista do Nirvana, Dave Grohl resolveu gravar como “experiência catártica” suas composições. Assim, em 1994, Grohl gravou várias faixas em uma semana, cantando e tocando todos os instrumentos. Para manter o anonimato, Grohl escolheu o nome Foo Fighters para criar a ilusão de que era uma banda em vez de “aquele cara do Nirvana”.

As fitas gravadas atraíram as gravadoras, foi então que um contrato foi assinado com a Capitol Records, por Grohl conhecer o presidente Gary Gersh desde que ele era da gravadora do Nirvana. A fita se tornou o primeiro álbum da banda, intitulada como “Foo Fighters”. Grohl chamou o guitarrista Pat Smear, que era membro da banda de turnê do Nirvana, Sunny Day Real Estate, convocou o baixista Nate Mendel e o baterista William Goldsmith. A banda realizou sua primeira turnê ainda em 1995 abrindo concertos para Mike Watt. O Foo Fighters tocaria cerca de 190 vezes, ao longo de 1995 e 1996.

A banda de rock com nome em alusão ao termo usado por aviadores na Segunda Guerra Mundial, para descrever fenômenos aéreos misteriosos,  atingiu sucesso internacional, lançando vários hits incluindo “This Is a Call”, “Everlong”, “Learn to Fly”, “All My Life”, “Times Like These”, “Best of You”,”My Hero” e “The Pretender”. Quatro de seus álbuns, “There Is Nothing Left to Lose”, “One by One”, “Echoes”, “Silence, Patience & Grace” e “Wasting Light” ganharam o Grammy por “melhor álbum de rock”.

Confira abaixo a playlist do dia 28/09 do Rock in Rio 2019:

Confira tudo sobre as atrações do primeiro dia do Rock in Rio 2019 aqui.

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