Em assembléia realizada na Praça da Estação, região Central de Belo Horizonte, os servidores da rede municipal de ensino da capital mineira decidiram manter a greve iniciada no dia 27 de fevereiro. A paralisação havia sido anunciada no dia 19 do último mês.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, sete das 323 escolas de Belo Horizonte, aderiram totalmente a greve. Mas, segundo o SindRede, 60% das escolas estão total ou parcialmente paralisadas.
O Sindicato dos Trabalhadores de Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (SindRede) afirmou que a situação ainda não mudou desde o anúncio e início da greve, já que ainda não houve reunião com o governo.
A reivindicação principal dos servidores é que o piso salarial nacional, reajustado em 12,84% neste ano, seja cumprido e aplicado para todos os níveis de carreira da educação.
Os grevistas não concordam com a política da prefeitura de dar o reajuste salarial para apenas os funcionários nos níveis mais baixos da carreira. Tal prática representa a quebra da carreira dos trabalhadores em educação em vigor desde 1995.
Por sua vez, a Prefeitura de Belo Horizonte declara que paga valores acima do piso nacional do magistério para os níveis de ingresso e que o reajuste de 12,84% é somente obrigatórios aos municípios que pagam abaixo desse piso.