Em prol da sua saúde: recuse imitações

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Muito se fala sobre os benefícios do consumo de azeite na dieta, desse modo, torna-se importante a preocupação com as fraudes encontradas no mercado.

O consumo de óleos “alterados”, em geral, não representa uma ameaça direta à saúde, no entanto, trata-se de uma forma de enganar os consumidores que acreditam estar comprando um azeite de oliva, pagando um valor mais elevado, pelo fato de ser associado a diversos benefícios alimentares, quando, na verdade, estão adquirindo um óleo barato e com outra composição de nutrientes.

Em prol da sua saúde: recuse imitações
Imagem ilustrativa

O azeite é dividido em quatro categorias: o extravirgem, o virgem, o azeite tipo único e o lampante, sendo o extravirgem o de melhor qualidade e menor acidez (menor que 0,8%) e o lampante o de pior qualidade e maior acidez (maior que 2%).

O tipo mais comum de adulteração é a diluição do sumo da azeitona em outros óleos mais baratos, como o de soja. O fato de eles serem muito parecidos e se misturarem bem ajuda a enganar o consumidor. Essa mistura geralmente é vendida pelos fraudadores como azeite da categoria extravirgem, a mais valorizada, com o objetivo de ampliar a margem de lucro.

Para evitar ser enganado e “levar gato por lebre” algumas dicas são importantes de serem observadas no momento da compra:

  • Rótulo:  Mesmo que o termo “azeite de oliva” esteja em destaque, preste atenção ao que dizem as letras menores, se não aparece como informação as expressões “óleo misto ou composto, temperos e molhos”.
  • Embalagem: Deve ser de vidro e escura, a fim de reduzir a exposição à luz e consequente oxidação do azeite.
  • Pureza: Dê preferência aos azeites virgens e, se possível, extravirgens, pois são produtos que não passaram por refino industrial. Caso o azeite seja misto, ele deve obrigatoriamente apresentar os seus percentuais de composição.
  • Acidez:  Quanto menor a acidez, melhor a qualidade do azeite de oliva. Os azeites extra virgens devem ter acidez menor que 0,8% e os azeites virgens entre 0,8% e 2%.
  • Validade: Quanto mais fresco, melhor; visto que o processo de oxidação do azeite é rápido e, com isso, perde-se seu aroma e sabor natural.
  • Produção: O termo “prensado a frio” garante que o único método utilizado para extração do azeite foi o mecânico, que significa que foram conservadas o maior número de propriedades benéficas do azeite.

Em caso de dúvidas a respeito da autenticidade de um produto de determinada marca é possível fazer uma busca no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e preencher o nome da marca do azeite na ferramenta de busca do site e verificar se aparece qualquer registro antigo ou atual de fraude ou inconformidade.

Ainda que o consumo de azeites fraudados não represente prejuízo direto à saúde do consumidor, é de grande importância que esse tipo de burla seja combatido, visto que causa a perda dos benefícios que seriam adquiridos com o consumo do produto na sua forma íntegra, além de prejuízo financeiro.

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