Com a flexibilização da quarentena, a liberação de exercícios físicos ao ar livre e a reabertura das academias cada vez mais próxima, a tendência é que comece a ”corrida” em busca da perda de gordura corporal adquirida, da massa muscular perdida e do condicionamento cardiovascular reduzido, não é mesmo?
Sabemos que mesmo quem se manteve ativo praticando exercícios em casa, teve um nível de destreinamento considerável. Afinal, ficamos mais tempo sentados durante o dia, reduzimos abruptamente nosso deslocamento, mudamos nossa rotina alimentar, diminuímos nosso gasto calórico, força muscular, mobilidade articular, e outros.
Para quem não conseguiu praticar nenhum exercício físico nesse período, a boa notícia é que o nosso corpo é capaz de reter os ganhos que tivemos quando estávamos ativos, sendo assim não retornamos aos níveis de quando éramos sedentários. A redução do condicionamento físico pode ter sido ainda menor para aqueles que mantiveram algum treino durante o isolamento.
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Nesse retorno, não se desespere se você não conseguir o mesmo desempenho que tinha antes do isolamento. Não tente replicar os mesmos treinos, o recomendado é que você recomece gradativamente, e se possível, refaça suas avaliações físicas.
É necessário reconsiderar nosso volume e intensidade de treinamento, afinal essa busca pelo ‘’tempo perdido’’, sem a devida orientação, pode aumentar o risco de lesões e ‘’overtraining’’, caracterizado pelo excesso de treinamento. Converse com seu treinador e procure saber quais avaliações serão recomendadas para o seu caso e quais medidas serão tomadas nesse recomeço.
Importante lembrar que se você teve algum dos sintomas da COVID-19, mesmo que leves, é recomendável a busca por um médico para avaliar suas condições atuais antes de reiniciar sua rotina normal de treinos. Antes de qualquer coisa, a sua primeira preocupação deve ser com a sua saúde.