O novo coronavírus ainda não foi totalmente desvendado pela ciência. A prova disso é a falta de medicamentos e vacina eficazes, capazes de deter a Covid-19, doença proveniente do vírus. O estado de Minas Gerais possui um número triste e preocupante. Seis crianças adquiriram a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica após contrariarem o vírus. Elas estão sendo acompanhadas.
A primeira vez que essa síndrome se manifestou foi no mês de abril, na Inglaterra, sempre apresentando os sintomas após o paciente contrair o coronavírus.
Os sintomas mais comuns da síndrome são vômitos, manifestações gastrointestinais agudas, diarreia, dores abdominais, manchas avermelhadas pelo corpo, lesões nas extremidades como pés, mãos e boca. A síndrome também pode causar febre alta (assim como a Covid-19) e interferir no funcionamento da circulação sanguínea, já que compromete o músculo do coração responsável pela distribuição do sangue no corpo humano.
Além das seis crianças, outras quatro são tidas como caso suspeito para a síndrome. A Saúde do Estado está acompanhando todos os casos, inclusive falou a respeito da doença durante live, realizada no começo deste mês. Segundo alguns médicos os casos são raros, porém, os pais devem ficar atentos.
No dia 7 de agosto a Associação Brasileira de Pediatria divulgou uma nota alertando as autoridades e população quanto a síndrome, que é “potencialmente associada à ‘coronavirus disease 2019’ (COVID-19)”, de acordo com a associação.
Ainda de acordo com a nota, “A doença é multissistêmica envolvendo pelo menos dois órgãos e sistemas, tais como: cardíaco, renal, respiratório, hematológico, gastrointestinal, dermatológico ou neurológico”, e por causa disso merece uma maior atenção.
Segundo o levantamento feito pela Secretaria de Estado de Saúde do estado, as crianças entre 1 e 9 anos representam 11% dos óbitos por Covid-19 em Minas, e a faixa etária de 10 a 19 anos de idade, representa 5%.
Em Minas Gerais, o número de casos da síndrome subiu de dois para seis em menos de sete dias. A faixa etária acometida é de 0 a 19 anos.
O Ministério da Saúde já confirmou 71 casos da síndrome no Brasil, sendo três mortes. Há notificações da doença no estado do Pará (18), Ceará (29), Piauí (2) e Rio de Janeiro (22). As três mortes foram registradas no Rio.
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