Como a Inflação Interfere Na Nossa Alimentação. O IPCA (Índice de preços ao consumidor amplo) é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, sendo mensalmente medido pelo IBGE, representando o índice oficial da inflação no Brasil. Este índice reflete o custo de vida de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, baseando-se nas regiões metropolitanas do país, calculando-se as despesas com moradia, alimentação e bebidas, saúde e higiene pessoal, artigos para casa, despesas pessoais, educação, comunicação, transporte e vestuário.
Inflação e Deflação
Quando o índice IPCA sobe ocorre a chamada inflação, o que faz com que o produto ou serviço tenha seu valor aumentado, em contrapartida, quando o índice IPCA apresenta-se negativo ocorre a deflação, o que indica que os preços serão reduzidos no mercado.
Completando o quarto mês consecutivo, no mês de agosto o grupo de alimentação e bebidas apresentou deflação, com um índice de 1,07% negativos, sendo que a alimentação em domicílio ficou 1,84% mais barata enquanto a alimentação fora de casa ficou 0,35% mais cara. Os principais alimentos que sofreram queda na inflação foram os feijões, morango e açúcar cristal, enquanto os alimentos que apresentaram alta nos índices de preços foram limão, quiabo e pimentão.
De acordo com o IBGE, a deflação no grupo de alimentos ajuda a equilibrar a alta nos preços de outros itens, como os combustíveis e energia elétrica, o que contribui para o processo de queda da inflação.
Sobretudo em tempos de crise é importante atentar-se às variações de preços dos produtos em mercado, substituindo, quando possível, os produtos com preços em alta por aqueles que se encontram em deflação, de modo a favorecer a economia doméstica e evitar dívidas ou despesas desnecessárias.
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