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Patrick de Araújo | Desabafo de Um Eleitor Frustrado

Como é difícil entender o jogo politico.

Há alguns dias os jornais noticiaram que o PT e o PMDB já negociam alianças em alguns estados (a maioria no nordeste) visando as eleições de 2018.

Acredito que o leitor, assim como este confuso colunista, deve estar pensando que é uma “falta de vergonha na cara” do Partido dos Trabalhadores cogitar em se juntar novamente com aqueles que lhe deram uma rasteira em 2016.

Como é difícil entender o jogo politico, não é caro leitor? Imagem: Site Conexão Jaru http://www.conexaojaru.com.br/pt-e-pmdb-ja-negociam-aliancas-em-6-estados-para-proxima-eleicoes/ A lógica da aliança com o PMDB é fácil de entender.

O Partido de Michel Temer é o maior do país.

Nas eleições do ano passado foi o partido que conquistou o maior número de prefeituras no país inteiro.

Também é o partido com o maior número de filiados, tem o maior tempo de propaganda na TV, sem falar de sua base no congresso.

Sim leitor, é uma vantagem se aliar ao PMDB desde que Brasil é Brasil.

O PT em uma nota oficial, nega alianças com partidos apoiadores do impeachment.

Para serem eleitos pela primeira vez, Lula e o PT tiveram que ir mudando ao longo do tempo.

O partido e o candidato de 2002 eram bem diferentes da primeira eleição de Lula a presidência 1989.

PT e Lula se aproximaram do mercado, escolheram como vice um empresário e se uniram ao PMDB a partir do segundo mandado Lula e fortaleceram a aliança para eleger Dilma.

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E resto da história nós estamos acompanhando.

Como consequência, a sigla se afastou de sua base de esquerda, apesar de ter feito muito pelo país em seus anos de governo, o PT não tocou em assuntos que sempre foram bandeiras de sua base de esquerda.

Será que para eleger Lula em 2018, o PT vai usar a mesma receita de 2002?

Eu particularmente, espero que não.

As terras tupiniquins precisam de renovação, de mudança.

As velhas fórmulas para chegar e se manter no poder estão ficando cada vez mais retrógradas e em tempos de acesso a informação os eleitores estão cada vez mais desconfiados do velho discurso politico.

E principalmente dos políticos.

Gostaria muito de ter uma opção de voto mais progressista em 2018, pelo menos alguma que se afaste dos velhos modelos.

Uma escolha de voto em que o sujeito ou sujeita, seja realmente bom e não a escolha menos pior.

Mais uma vez, leitor: Busquemos renovação!

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