Como é difícil entender o jogo politico.
Há alguns dias os jornais noticiaram que o PT e o PMDB já negociam alianças em alguns estados (a maioria no nordeste) visando as eleições de 2018.
Acredito que o leitor, assim como este confuso colunista, deve estar pensando que é uma “falta de vergonha na cara” do Partido dos Trabalhadores cogitar em se juntar novamente com aqueles que lhe deram uma rasteira em 2016.
Como é difícil entender o jogo politico, não é caro leitor? Imagem: Site Conexão Jaru http://www.conexaojaru.com.br/pt-e-pmdb-ja-negociam-aliancas-em-6-estados-para-proxima-eleicoes/ A lógica da aliança com o PMDB é fácil de entender.
O Partido de Michel Temer é o maior do país.
Nas eleições do ano passado foi o partido que conquistou o maior número de prefeituras no país inteiro.
Também é o partido com o maior número de filiados, tem o maior tempo de propaganda na TV, sem falar de sua base no congresso.
Sim leitor, é uma vantagem se aliar ao PMDB desde que Brasil é Brasil.
O PT em uma nota oficial, nega alianças com partidos apoiadores do impeachment.
Para serem eleitos pela primeira vez, Lula e o PT tiveram que ir mudando ao longo do tempo.
O partido e o candidato de 2002 eram bem diferentes da primeira eleição de Lula a presidência 1989.
PT e Lula se aproximaram do mercado, escolheram como vice um empresário e se uniram ao PMDB a partir do segundo mandado Lula e fortaleceram a aliança para eleger Dilma.
E resto da história nós estamos acompanhando.
Como consequência, a sigla se afastou de sua base de esquerda, apesar de ter feito muito pelo país em seus anos de governo, o PT não tocou em assuntos que sempre foram bandeiras de sua base de esquerda.
Será que para eleger Lula em 2018, o PT vai usar a mesma receita de 2002?
Eu particularmente, espero que não.
As terras tupiniquins precisam de renovação, de mudança.
As velhas fórmulas para chegar e se manter no poder estão ficando cada vez mais retrógradas e em tempos de acesso a informação os eleitores estão cada vez mais desconfiados do velho discurso politico.
E principalmente dos políticos.
Gostaria muito de ter uma opção de voto mais progressista em 2018, pelo menos alguma que se afaste dos velhos modelos.
Uma escolha de voto em que o sujeito ou sujeita, seja realmente bom e não a escolha menos pior.
Mais uma vez, leitor: Busquemos renovação!
Leia Também:
Reeleição Famílias Políticas Falar é um Ato de Resistência