É muito provável que você já tenha escutado falar sobre nutrição comportamental e tenha se perguntado sobre o que se trata esse conceito.
Durante décadas a nutrição categorizou os alimentos apenas de acordo com seu valor nutricional, o que fez com que surgissem cada vez mais dietas ou tendências que classificavam os alimentos como “saudável” ou “não saudável”, causando uma relação difícil com o alimento, diminuindo o prazer do ato de comer e dando lugar à preocupação e sentimento de culpa.
A nutrição comportamental visa ampliar a visão do comer saudável, deixando de se atentar simplesmente com peso e calorias, e procurando salientar que além do alimento que se consome, é importante cuidar da relação que se tem com ele.
Na nutrição comportamental não existem restrições; o foco é estabelecer um vínculo saudável com a comida, o que é o principal passo na direção de uma alimentação melhor, visto que as escolhas alimentares passam a ser feitas embasadas no conhecimento do próprio corpo e nos sinais que ele dá, e não devido a proibições ou obrigações, sendo o alimento visto como uma fonte de prazer, e não um inimigo temível.
O nutricionista comportamental é o profissional capacitado para ajudar o indivíduo a entender os sinais do corpo, reconhecendo a fome, a ansiedade, bem como outros aspectos emocionais, sociais e fisiológicos.
É importante entender o contexto social em que o indivíduo está inserido, seus hábitos, o estilo de vida, etc. No ato alimentar além de nutrientes estamos lidando também com sentimentos e emoções. O objetivo principal de uma mudança alimentar em prol da saúde deve ser permitir que o indivíduo tenha autonomia para escolher o que é melhor pra si e coma de forma mais consciente restabelecendo, então, a satisfação e prazer em se alimentar.