Quatro segredos sobre a Zamioculca para descobrir antes de cultivar

por Elis Bohrer

De folhas brilhosas e imponente, a Zamioculca, nativa da Tanzânia, na  África, traz consigo alguns segredos quanto ao seu cultivo. Sem dúvida é uma planta que nos ensina a refletir a vida de uma perspectiva mais serena.

Quatro segredos sobre a Zamioculca para descobrir antes de cultivar
Foto: Canva

Zamiocucas ou ZZ, não é uma planta para afobados, pois somente para gerar a muda é estimado o tempo de um ano. Em seguida, para crescer e se tornar parte da decoração de um ambiente, demora cerca de cinco anos. Isso a torna especial entre os produtores, inclusive os que comercializam a espécie.

Tendo posse dessa valorosa informação, vamos desvendar abaixo os segredos para cultivar a Zamioculca.

1 – Como ela se comporta naturalmente

Para entender a especificidade da Zamioculca precisamos fazer uma viagem, imaginária, lá para a Tanzânia, seu hábitat, e pensar seu desenvolvimento.

Essa planta gosta de ambientes acolhedores, pois nativamente ela nasce e cresce sendo protegida por outras plantas, que a sombreiam, protegendo ela do excesso de luz solar, que não a favorece. Em outras palavras, é como se ela crescesse sendo abraçada por outras espécies de planta.

Ela também é uma planta que passa a ficar com as folhas amareladas na chegada do inverno, por isso pede tanta proteção. Para quem pensa em ter essa maravilha em casa, as quinas são excelentes locais para acomodá-las.

É como se ela gostasse de ficar envolta, nem que seja pelas paredes. E nunca, jamais deixe a sua Zamioculca do lado de fora durante os dias frios.

2- A raiz precisa de espaço

Quando retiramos a Zamioculca do vaso, conseguimos perceber que se trata de uma planta com raízes e caules espessos. Além das “veias”, sua raiz gera uma espécie de legume, como uma batata, entretanto, não é comestível. Esses “dedões” necessitam de espaço entre eles para que a planta tenha um melhor desempenho.

A dica aqui é colocar alguns pedaços de carvão ou casca de pínus entre as raízes, para que elas possam respirar.

3- Rega

A ZZ é uma planta ideal para quem não tem muito tempo para regar, ou para os “esquecidinhos”, isso porque como é uma planta que nasceu naturalmente em um clima quente e árido, embora seja em floresta, ela rejeita excessos de água.

Por isso a escolha do vaso é importante, se lembra que falamos sobre suas raízes grossas? Pois então, elas, quando acumulam muita água, apodrecem, gerando um odor forte e consequentemente matando a planta na parte superior.

Para que isso não aconteça, é necessário que, no caso de uma Zamioculca pequena, os vasos sejam furados por baixo, permitindo que o excesso de água tenha para onde ir. Já no caso de plantas adultas, é necessária uma estratégia simples. Colocando argila por baixo da terra, possibilitando que a água escoe, evitando o problema.

4 – Insetos

Os insetos noturnos amam se alimentar das folhas da Zamioculca, por essa razão, a limpeza e investigação do local em que a planta é colocada é importante. Em especial, “quem” gosta muito dessa alimentação são os besouros e as lagartas. É importante usar luvas na hora de inspecionar o ambiente, porque algumas lagartas podem queimar.

A retirada dos insetos é rápida e realizada de forma manual. Mas ela deve ser periodicamente feita, do contrário suas folhas ficarão com marcas de mordida, o que tira todo o seu encanto.

5 – Dica Bônus

A Zamioculca é uma planta singular, pelas duas folhas envernizadas, que possui um formato único e rígidas. Por isso ela é tão exuberante e onde “pisa” chama muito a atenção dos apreciadores de plantas. Pensando nisso, devemos ter cuidado com o vaso.

Para não ficar de mau gosto, ou ofuscar sua beleza, vasos com cores fortes (quentes), devem ser evitados. 

Logo, vasos com tons terrosos, ou trabalhando na paleta do cinza são os mais adequados para essa belezura poder aparecer bastante. Outra dica legal é colocar em volta dos vasos outras plantas, do tipo trepadeiras, a ZZ poderá até se sentir em “casa”.

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