Ao longo de décadas, a política brasileira em sua grande parte está sob o domínio de pessoas que herdaram ou que são de fato boas de serviço ou os dois casos. Nesse contexto, a questão financeira do candidato para se eleger não influencia mais do que a sua capacidade de articulação política, tendo em vista os grandes patrocínios que muitos recebem. Os jovens sempre estiveram à frente de grandes protestos no Brasil – são vários, mas como exemplos vão dois: Movimento dos Caras Pintadas e mais recentemente, em 2013, as manifestações em todo território que não foram somente pelos R$ 0,20. A juventude é sempre taxada como esperança pelos mais experientes, porém, só fica nisso.
Não há momento mais propenso do que o atual, para que as executivas dos partidos políticos revejam seus quadros, observando principalmente a conduta de seus membros que ocupam cargos sob o domínio das siglas. No sábado (12), a Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira (JPSDB) de Minas Gerais, esteve reunida em Belo Horizonte para, caso a Executiva condescenda, contribuir na reformulação dos planos partidários para o Estado e para o País. O encontro realizado nas Alterosas teve como objetivo o fechamento de um projeto feito exclusivamente por jovens, denominado de: “A Juventude aponta o caminho: os 45 pilares da JPSDB MG”, que foi subdividido em três capítulos, sendo eles: “Pensando o Partido”; “Pensando Minas Gerais” e “Pensando o Brasil”, que visam, literalmente, grandes horizontes.
Se tratando de grupos é evidente que existirão as divergências de ideias, todavia, assim como esses jovens, os políticos não podem ter medo de sentarem-se à mesa para que as autocríticas sejam feitas, tendo a hombridade de saber reconhecer seus atos falhos, ouvindo; dialogando; corrigindo e elaborando propostas que de fato sejam eficazes no fortalecimento e enriquecimento de uma opinião representativa do conjunto, melhorando a qualidade de vida dos brasileiros.
A respeito da classe política, dá para resolver todos os problemas com o que de melhor se tem no Estado Democrático de Direito, que é o diálogo e o debate de ideias, revendo as atitudes enquanto cidadãos e representantes de uma sociedade que está desacreditada e com toda razão pelos diversos casos que muito a decepciona. No entanto, dá para fazer diferente, dá para fazer a diferença, sobretudo, se ouvirem os jovens, não é por acaso que eles fazem parte de diversas transformações pelo mundo a fora e não é à toa que eles podem sim apontar o caminho!
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