Sobretudo nesses dias frios, a procura por um café passado na hora é uma das principais atividades constantes na rotina dos brasileiros. É assim que chama a atenção para a existência de um item indispensável: o filtro de papel.
Na Alemanha, em 1908, a então dona de casa chamada Melitta Bentz se mostrava bastante insatisfeita com o uso dos coadores de pano, devido ao fato de acreditar que, ao usá-los, a borra de café que ficava depositada no fundo da xícara era responsável por deixar o café com sabor mais amargo que o desejado.
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Com o objetivo de conseguir uma bebida que não tivesse resíduos do pó de café, a senhora M. Bentz começou a buscar alternativas para contornar esse transtorno. A experiência mais exitosa foi a que ela pegou uma caneca de latão, com o fundo perfurado e utilizou um pedaço de papel reter a borra do café. Ao notar as consideráveis melhorias obtidas com seu invento, foi feito o pedido de registro de patente do porta-filtro e o respectivo coador de café descartável, dando assim início à produção de um produto muito promissor o qual conhecemos e utilizamos até hoje.
Existem coisas tão corriqueiras que muitas vezes nem damos atenção, como é o caso do filtro de café, no entanto, é relevante perceber o quanto algumas atitudes simples tomadas no passado foram essenciais para certas comodidades que temos atualmente.