É chegado o clima frio e com ele a temporada de pratos quentes, dentre eles o mais clássico: a sopa.
A palavra sopa tem a sua origem semântica no sânscrito sû (significa: bem) e em pô (significa: alimentar), ou seja, sopa significa “alimentar bem”. Outras vertentes apontam que a palavra deriva do germânico suppa “pedaço de pão embebido em um líquido”.
Segundo o dicionário Aurélio, sopa é definida como “caldo com carne, legumes, massas ou outra substância sólida, servido normalmente como primeiro prato do jantar”. Partindo desse pressuposto a sopa sozinha não é considerada uma refeição por si só.
A sopa é um prato baseado na cozedura em água de diversos alimentos, idealmente hortaliças e, por vezes carne, aos quais se adiciona uma pequena quantidade de azeite, idealmente no final para que este não seja sujeito à fervura. Essa preparação fornece elevado teor de vitaminas, minerais, antioxidantes, fibra e água.
Esta preparação, hoje tão comum, surgiu quando o homem se deu conta que as carnes duras que caçava, bem como alguns vegetais disponíveis, ficavam mais macios e adquiriam melhor sabor quando eram cozidos com água e ervas.
Vale ressaltar a diferença entre caldo e sopa, sendo que o caldo é basicamente uma água temperada, enquanto a sopa é um caldo que pode ser cozido junto de carboidratos, como o macarrão, de proteínas, como a carne, ou hortaliças, como a ervilha. Quando se acrescenta pedaços maiores de carnes, legumes ou vegetais ao caldo ele se torna uma sopa, a qual pode ser consumida como prato principal, por oferecer todos os nutrientes de uma refeição balanceada. Desse modo, pode-se afirmar que sopa é janta, sim. Mas o caldo é só entrada.