Uma relação saudável com a comida é de extrema importância para que se consiga manter um padrão alimentar e alcançar melhores resultados. Baseado em evidências e nessa ideia que surge o conceito de comer intuitivo, que trata-se de uma nutrição baseada nos sinais internos de fome e saciedade, onde se respeita as necessidades fisiológicas, diferenciando as sensações físicas, como a da fome, das emocionais.
Existem 3 pilares que sustentam o comer intuitivo. São eles:
1. Permissão incondicional para comer: Consiste em permitir-se comer sem se preocupar em separar os alimentos permitidos dos proibidos ou classifica-los como bons ou ruins, evitando assim o sentimento de culpa por consumir determinadas comidas, o que proporciona maior prazer com a alimentação.
2. Comer para atender a necessidades fisiológicas: ocasionalmente é normal que o ato alimentar seja modificado por sentimentos como tristeza, ansiedade e alegrias, por exemplo. Porém, quando isso ocorre de forma recorrente denominamos fome emocional, pois a comida é utilizada como uma forma de conforto. Diante disso, o comer intuitivo propõe que se coma para atender às nossas necessidades fisiológicas e não para suprir carências emocionais.
3. Basear-se nos sinais internos de fome e saciedade: com isso propõe-se que comamos quando recebermos sinais biológicos de fome e paremos quando o corpo mandar sinais de saciedade.
Em suma, o comer intuitivo prega abandonar a mentalidade de dieta e a ideia de que alguns alimentos precisam ser restritos. O objetivo principal é aprender a ouvir o nosso corpo para melhor atender as necessidades dele.
Faça escolhas alimentares que respeitem suas necessidades nutricionais e suas preferencias. O importante é conseguir sentir prazer ao se alimentar. Equilíbrio e constância são as palavras chaves para uma vida saudável e sem neuras.