Quem nunca ficou um bom tempo em frente à prateleira do mercado analisando as opções para decidir qual garrafa de água mineral escolher? Por isso, faremos a diferenciação entre os tipos existentes.
A água mineral é aquela retirada diretamente de fontes hidrominerais localizadas em áreas protegidas de poluição, e que possuem naturalmente variações na quantidade de minerais, dependendo da sua fonte. Essa água é naturalmente potável e mineralizada, sendo, desse modo, própria para o consumo humano sem a necessidade de nenhum tipo de tratamento.
Além da água mineral “comum”, sem gás, existe a com gás, que pode ser obtida pelo processo de gaseificação natural ou artificial.
A água mineral naturalmente gaseificada é originária de fontes naturais com dióxido de carbono, e por isso tem seu sabor mais suave do que a água gaseificada artificialmente. O próprio reservatório subterrâneo de água libera minerais, e o calor agrega vapores e gases. A água aquecida fica leve e acaba subindo, onde é envasada para comercialização e consumo. São pouquíssimos lugares no mundo onde é possível encontrar esse tipo de fonte, sendo que a grande maioria fica fora do Brasil.
Já no processo de obtenção da água mineral gaseificada artificialmente, a água potável ou água mineral natural é retirada da fonte e armazenada em reservatórios de aço inox, onde passa por um desaerador no qual se retira todo o oxigênio presente na sua composição e acrescenta-se gás carbônico no lugar, deixando a água gaseificada. A gaseificação artificial é o processo mais usado no Brasil e outros países que produzem água mineral. Pelo fato do gás ser inserido artificialmente, ela possui uma quantidade maior de gás do que sua alternativa natural e por isso seu sabor é mais acentuado.
Para quem está tentando levar um estilo de vida mais saudável, mas não consegue largar o consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas, a água gaseificada é uma excelente escolha para começar este processo. Além disso, a água gaseificada é uma poderosa aliada para a digestão, já que sua composição mais ácida auxilia na ativação das enzimas chamadas proteases. Porém, vale lembrar que pelo fato da água com gás possuir um pH um pouco mais ácido e pela presença do dióxido de carbono, caso seja ingerida em grande quantidade, a bebida pode causar uma ligeira dilatação do estômago, resultando em um leve desconforto, principalmente em pessoas que já possuem histórico de problemas como gastrites e duodenites, por exemplo, por isso recomenda-se que o consumo excessivo de água gaseificada seja evitado.
Tanto a água mineral sem gás quanto a água gaseificada (naturalmente ou por processo industrial) possuem o mesmo poder de hidratação. A quantidade recomendada de água ingerida por dia pode variar de pessoa para pessoa e está relacionada com o nível de atividade física do indivíduo, a temperatura do ambiente, o nível de umidade do ar e outras condições físicas de cada um, o essencial é saber que uma hidratação adequada é indispensável para o bom funcionamento do nosso corpo, desse modo, seja a água com ou sem gás, o importante é garantir diariamente uma boa ingestão hídrica em quantidade e qualidade.