Provavelmente, alguma vez você já ouviu o ditado: “tome o café como um rei, almoce como um príncipe e jante como um mendigo”, mas você já parou pra pensar sobre qual o embasamento para essa afirmativa?
Pela manhã o nosso corpo necessita de energia para desenvolver as atividades durante todo o dia e, por isso, o café da manhã é tão importante. Se você se sente muito fraco e faminto ao acordar, é melhor que a primeira refeição do dia seja feita mais cedo. Se você janta muito tarde ou faz uma última refeição mais pesada, é provável que a fome demore mais a aparecer pela manhã. Ingerir alimentos algumas horas depois de acordar pode ser tão benéfico quanto quebrar o jejum logo cedo. Se você prefere fazer o seu desjejum um pouco mais tarde não há problema nenhum, desde que o seu corpo não apresente sintomas negativos.
Cabe a você analisar se o seu corpo se adapta bem, sem apresentar sintomas, para, assim, definir qual a melhor conduta. Afinal, a nutrição é uma ciência individual, sendo assim, cada um sabe quais hábitos produzem melhores resultados para si.
No entanto, é importante lembrar que nenhuma refeição deve ser considerada a mais importante do dia. As refeições principais diárias são complementos umas das outras. O almoço serve como um reforço para garantir a energia e a disposição até o período da noite, no qual o recomendável é comer algo mais leve, pois durante o sono, o nosso corpo se concentra em repor as energias que gastamos durante o dia, assim, o nosso metabolismo fica mais lento. Dessa forma se comermos demasiadamente antes de dormir, nosso corpo não consegue digerir tudo adequadamente, o que gera maior acúmulo de gordura do que em outro momento do dia.
As três grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar) são muito importantes, mas o ideal é alimentar-se também entre elas, perfazendo um total de cinco a seis refeições por dia. Dessa forma, é possível comer em menor quantidade e distribuir melhor as energias dos alimentos digeridos durante o dia inteiro.
Nos tempos antigos as refeições não eram programadas, comia-se quando se sentia fome. Quando as mulheres começaram a se inserir no mercado de trabalho, tornou-se necessário que as refeições passassem a ser preparadas antecipadamente, visto que as crianças não poderiam ser acompanhadas durante o dia, desse modo, refeições matinais ganharam maior importância. A partir disso e do crescimento da associação do alimento como fonte de energia, a indústria alimentícia começou a investir em alimentos para serem consumidos na primeira refeição do dia, como por exemplo, os cereais matinais, prometendo garantir força para enfrentar a rotina.
A escolha dos alimentos, horários e quantidades pode variar bastante entre os indivíduos, de acordo com a rotina e com os hábitos de cada um. Tudo depende da adaptação e necessidade, pois a alimentação precisa ser coerente com os padrões de vida e preferencias de cada indivíduo. O essencial é que seja dada a devida importância para cada refeição, pois cada uma supre determinada necessidade, e cumpre certo papel, portanto, nenhuma pode ser favorecida em detrimento de outra.