Maçã e fome: qual a relação?

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 O consumo de frutas deve ser sempre estimulado, visto que estas são excelentes fontes de fibras, vitaminas e minerais.  O consumo de frutas como parte de um lanche é uma opção saudável e de grande praticidade para a correria do dia-a-dia.

Quando o assunto é saciar a fome, uma fruta consideravelmente polêmica é a maçã, visto que esta é apontada por muitas pessoas como capaz de induzir a fome em vez de saciar.

Devido ao ácido málico presente na composição da maçã, a ingestão dessa fruta estimula a produção de ácido gástrico, o que possibilita que a digestão ocorra de forma mais rápida, fazendo com que a sensação de fome retorne brevemente.

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Por se tratar de um alimento rico em carboidrato, após a ingestão da maçã ocorre liberação de insulina. Como essa é uma fruta rapidamente digerida, a insulina fica em excesso no organismo e dessa forma esse hormônio fica disponível para digestão de mais glicose, a fim de obter mais glicose para ser digerida surge novamente a sensação de fome.

Não se deve banir a maçã da rotina alimentar devido ao fato da mesma estimular a fome; para amenizar esse efeito basta consumi-la associada a alguma fonte de fibra, gordura boa ou proteína, como exemplos de ingredientes para combinações podemos citar: aveia, iogurte, leite, granola, pasta de amendoim, etc. Lançando mãos dessas simples estratégias consegue-se aumentar significativamente a saciedade do alimento, viabilizando, dessa forma, seu consumo entre as refeições.

Franciele Santana é nutricionista e colunista do Mais Minas

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